quinta-feira, 28 de outubro de 2010

QUESTÃO DO INSS

Tempo livre
             A questão do tempo livre — o que as pessoas fazem com ele, que chances eventualmente oferece o seu desenvolvimento — não pode ser formulada em generalidade abstrata. A expressão, de origem recente — aliás, antes se dizia ócio, e este era privilégio de uma vida folgada e, portanto, algo qualitativamente distinto e muito mais grato —, opõe-se a outra: à de tempo não-livre, aquele que é preenchido pelo trabalho e, poderíamos acrescentar, na verdade, determinado de fora.
             O tempo livre é acorrentado ao seu oposto. Essa oposição, a relação em que ela se apresenta, imprime-lhe traços essenciais. Além do mais, muito mais fundamentalmente, o tempo livre dependerá da situação geral da sociedade. Mas esta, agora como antes, mantém as pessoas sob um fascínio. Decerto, não se pode traçar uma divisão tão simples entre as pessoas em si e seus papéis sociais. Em uma época de integração social sem precedentes, fica difícil estabelecer, de forma geral, o que resta nas pessoas, além do determinado pelas funções. Isso pesa muito sobre a questão do tempo livre. Mesmo onde o encantamento se atenua e as pessoas estão ao menos subjetivamente convictas de que agem por vontade própria, isso ainda significa que essa vontade é modelada por aquilo de que desejam estar livres fora do horário de trabalho. A indagação adequada ao fenômeno do tempo livre seria, hoje, esta: “Com o aumento da produtividade no trabalho, mas persistindo as condições de não-liberdade, isto é, sob relações de produção em que as pessoas nascem inseridas e que, hoje como antes, lhes prescrevem as regras de sua existência, o que ocorre com o tempo livre?” Se se cuidasse de responder à questão sem asserções ideológicas, tornar-se-ia imperiosa a suspeita de que o tempo livre tende em direção contrária à de seu próprio conceito, tornando-se paródia deste. Nele se prolonga a não-liberdade, tão desconhecida da maioria das pessoas não-livres como a sua não-liberdade em si mesma.

T. W. Adorno. Palavras e sinais, modelos críticos 2. Maria Helena Ruschel (Trad.). Petrópolis: Vozes, 1995, p. 70-82 (com adaptações).

Considerando os sentidos e aspectos lingüísticos do texto acima, julgue os próximos itens.
1 Como, de acordo com o texto, as características essenciais ao “tempo livre” se baseiam na oposição entre este e o “tempo não-livre”, é correto concluir que as formas de uso do “tempo livre” serão as mesmas em qualquer época.

2 Conclui-se da leitura do texto que tanto o “tempo não-livre” quanto o “tempo livre” são condicionados pela sociedade.

3 Do primeiro parágrafo do texto, depreende-se que a idéia de tempo livre, isto é, a de tempo não ocupado pelo trabalho, não é nova.

4 Nas linhas de 1 a 6, nos trechos em que se afirma que “tempo livre” opõe-se a “tempo não-livre” e que “tempo livre é acorrentado ao seu oposto”, a justaposição de idéias contrárias entre si fragiliza a coerência textual e impossibilita a definição do conceito de “tempo livre”.

5 Na linha 11, o termo “encantamento” faz referência ao poder exercido pela sociedade sobre as pessoas.

6 A diferença existente entre “tempo livre” e “tempo não-livre” é a mesma que distingue as pessoas que estão “convictas de que agem por vontade própria”  daquelas “pessoas não-livres”  que desconhecem a “sua não-liberdade em si mesma”.

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É isto aí, logo corrigirremos!
grande abraço do professor Rubinho!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PÉROLAS

O ENEM tem sido muito bem visto pela midia, a sociedade estudantil, de um modo geral, reagiu a este tipo de avaliação de maneira muito positiva e acabou por incorporá-la a sua maratona de provas. Não obstante, sempre há um grande número de alunos que se destacam neste exame, "de formas um tanto variadas" diga-se de passagem, pois, muitos conseguem altíssimas notas, já outros conseguem seu destaque de um jeito curioso: produzindo lindas PÉROLAS que são capazes de nos deixar intrigados, espantados, boquiabertos, confusos ...
 
Vejamos algumas:
“Eu concordo em gênero e número igual”.
“Nesta terra ensi plantando tudo dá”.
“O sero mano tem uma missão…”.
“O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia”.
“O sol nos dá luz, calor e turistas”.
“O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!”.
“A respiração anaeróbica é a respiração sem ar que não deve passar de três minutos”.
“Ultimamente não se fala em outro assunto anonser sobre os araras azuls que ficam sob voando as matas.”
“A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO”.
“O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes”.
“Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um bom  beneficácio para o Brasil”.
“Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigênio”.
“Quando um animal irracional não tem água para beber, só sobrevive se for empalhado”.



... pra finalizar:

É galera, quanto mais vemos coisas assim, mais tomamos consciência que devemos estudar, não é mesmo???

Uma grande abraço do

Prof. Rubinho

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

VAMOS TOMAR UM CAFEZINHO?

Um professor, diante de sua classe de filosofia, sem dizer uma só palavra, pegou um pote de vidro, grande e vazio, e começou a enchê-lo com bolas de golf. Em seguida, perguntou aos seus alunos se o frasco estava cheio e imediatamente todos disseram que sim.

O professor então pegou uma caixa de bolas de gude e esvaziou-a dentro do pote. As bolas de gude encheram todos os vazios entre as bolas de golf. O professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio e voltou a ouvir de seus alunos que sim.

Em seguida, pegou uma caixa de areia e esvaziou-a dentro do pote. A areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam e ele perguntou novamente
aos alunos, que responderam que o pote agora estava cheio.
O professor pegou um copo de café (líquido) e o derramou sobre o pote umedecendo a areia.

Os estudantes riam da situação, quando o professor falou: "Quero que entendam que o pote de vidro representa nossas vidas. As bolas de golf são os elementos mais importantes, como Deus, a família e os amigos.

São com as quais nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade. As bolas de gude são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa bonita, o carro novo, etc...

A areia representa todos as pequenas coisas. Mas se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, não haveria espaço para as bolas de golf e para as de gude.

O mesmo ocorre em nossas vidas. Se gastamos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes. Prestem atenção nas coisas que são primordiais para a sua felicidade.
Brinquem com seus filhos, saiam para se divertir com a família e com os amigos, dediquem um pouco de tempo a vocês mesmos, busquem a Deus e creiam nEle, busquem o conhecimento, estudem, pratiquem seu esporte favorito...
Sempre haverá tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das bolas de golf em primeiro lugar. O resto é apenas areia."

Um aluno se levantou e perguntou o que representava o café.
O professor respondeu:

"que bom que me fizestes esta pergunta, pois o café serve apenas para demonstrar que não importa quão ocupada esteja nossa vida, sempre haverá lugar para tomar um café com um amigo".

domingo, 3 de outubro de 2010

RACISMO: VAMOS REFLETIR UM POUQUINHO!!!


            Não há dúvidas sobre a existência de uma grande dificuldade em se admitir que o Brasil, mesmo depois de tanto tempo, ainda apresenta muitas características de uma sociedade racista; pois o  racismo é visto como um crime cruel e inaceitável, e sendo assim quem gostaria de admitir que é racista?
Porém, muitas estatísticas apresentam a verdade como ela é: muito triste e dura de se engolir. Aqui, negros são chamados de “pretos” (mesmo sabendo que isto já constitui um crime), e quem nunca chamou uma pessoa negra de “moreninho”? Ou então já disse: - ah, aquele senhor “de COR” – como assim “moreninho”? Como assim “de cor”? – quando se usa termos assim, já estamos tentando mascarar o fato de que possuímos um preconceito que não queremos assumir. De outro modo não ficaríamos constrangidos ou perplexos em pronunciar a palavra “negro” abertamente. Parece que se falarmos assim, atrairemos os olhos dos curiosos, pois intrinsecamente o preconceito é latente.
No entanto, é curioso pensar que o nosso país possui mais de uma centena de variações de cor, mas parece que todo aquele que é um pouco mais negro que os demais de um determinado ambiente sofrerá alguma situação de exclusão social. Sabemos disso, mas preferimos não entrar no mérito da questão. As piadas de mau gosto, os olhares dissimulados, os gestos infames, e as ironias lançadas ao vento, para aqueles de boa percepção fazerem suas analogias, tirarem suas conclusões e até, porque não, se divertirem com uma questão que parece tão inofensiva.
-         PRETO É BURRO – PRETO É ENROLADO – OH, SERVIÇO DE PRETO –
-         TINHA QUE SER PRETO – OLHA SÓ A COR –
Frases como estas rodeiam os mais diversos ambientes na nossa sociedade atual. Como então negar o racismo, o preconceito?
É fato de que são coisas que nos circundam, pois se não existissem, as piadinhas simplesmente não teriam graça, e frases como estas não teriam o menor sentido, pois estariam ultrapassadas.
Até quando continuaremos vivendo de hipocrisia?
Talvez até conseguirmos sentir vergonha das piadinhas, tocar na ferida, discutir abertamente, e enxergar a todos como pertencentes a uma única raça de fato, a raça brasileira.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ADVERBIAIS

Uma oração é considerada subordinada adverbial quando se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adverbial. São introduzidas pelas conjunções subordinativas e classificadas de acordo com as circunstâncias que exprimem. Podem ser: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais.

- causais: indicam a causa da ação expressa na oração principal.
As conjunções causais são: porque, visto que, como, uma vez que, posto que, etc.
Ex: A cidade foi alagada porque o rio transbordou.

- consecutivas: indicam uma conseqüência do fato referido na oração principal.
As conjunções consecutivas são: que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, etc.
Ex: A casa custava tão cara que ela desistiu da compra.

- condicionais: expressam uma circunstância de condição com relação ao predicado da oração principal. As conjunções condicionais são: se, caso, desde que, contanto que, sem que, etc.
Ex: Deixe um recado se você não me encontrar em casa.

- concessivas: indicam um fato contrário ao referido na oração principal. As conjunções concessivas são: embora, a menos que, se bem que, ainda que, conquanto que, etc.
Ex: Embora tudo tenha sido cuidadosamente planejado, ocorreram vários imprevistos.

- conformativas: indicam conformidade em relação à ação expressa pelo verbo da oração principal. As conjunções conformativas são: conforme, consoante, como, segundo, etc.
Ex: Tudo ocorreu como estava previsto.

- comparativas: são aquelas que expressam uma comparação com um dos termos da oração principal. As conjunções comparativas são: como, que, do que, etc.
Ex: Ele tem estudado como um obstinado (estuda).

- finais: exprimem a intenção, o objetivo do que se declara na oração principal. As conjunções finais são: para que, a fim de que, que, porque, etc.
Ex: Sentei-me na primeira fila, a fim de que pudesse ouvir melhor.

- temporais: demarca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal. As conjunções temporais são: quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde que, ...
Ex: Eu me sinto segura assim que fecho a porta da minha casa.

- proporcionais: expressam uma idéia de proporcionalidade relativamente ao fato referido na oração principal. As conjunções proporcionais são: à medida que, à proporção que, quanto mais...tanto mais, quanto mais...tanto menos, etc.
Ex: Quanto menos trabalho, tanto menos vontade tenho de trabalhar.

Algumas orações subordinadas adverbiais podem apresentar-se na forma reduzida, com o verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio. São:

- causais: Impedido de entrar, ficou irado.
- concessivas: Ministrou duas aulas, mesmo estando doente.
- condicionais: Não faça o exercício sem reler a proposta.
- consecutivas: Não podia olhar a foto sem chorar.
- finais: Vestiu-se de preto para chamar a minha atenção.
- temporais: Terminando a leitura, passe-me o texto.

ADJETIVAS

Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal.
As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas.

Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas.
Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.

Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.
Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.

Orações subordinadas adjetivas reduzidas

As orações subordinadas adjetivas reduzidas podem ter o verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio.

Vi a menina a chorar. (Vi a menina que chorava.)

O artista, fumando nervosamente, ficou calado. (O artista, que fumava nervosamente, ficou calado.)

Li quatro livros censurados  pelo governo brasileiro. (Li quatro livros que foram censurados pelo governo brasileiro.) 

SUBSTANTIVAS

Classificação das orações subordinadas substantivas

As orações subordinadas substantivas podem funcionar como:

- subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal. O verbo da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular,  e o sujeito é a oração subordinada.
Ex: É necessário que se estabeleça regras nesta empresa.

- objetiva direta: exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, sem auxílio de preposição, indicando o alvo sobre o qual recai a ação desse verbo.
Ex: Quero saber como você chegou aqui. 


- objetiva indireta: funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, com auxílio de preposição, indicando o alvo do processo verbal.
Ex: Mariana lembrou-se de que Manoel chegaria mais tarde.

- completiva nominal: funciona como complemento nominal de um nome da oração principal. Está sempre ligada a um nome da oração principal através de preposição.
Ex: Tenho certeza de que não há esperanças.


- predicativa: funciona como predicado do sujeito da oração principal. Está sempre ligada ao sujeito da oração principal através de verbo de ligação.
Ex: Minha vontade é que encontres o teu caminho. 


- apositiva: funciona como aposto de um nome da oração principal. Está sempre ligada a um nome da oração principal, sem o uso de preposição e sem mediação de verbo de ligação.
Ex: Faço apenas um pedido: que você nunca abandone os seus princípios.

Orações subordinadas substantivas reduzidas

As orações subordinadas podem ser reduzidas de infinitivo, de gerúndio e de particípio. As subordinadas substantivas só podem ser reduzidas de infinitivo.
As orações reduzidas são classificadas de acordo com sua função no período. Assim:

É recomendável os alunos assistirem à palestra.

ORAÇÕES SUBORDINADAS

Oração principal é sempre incompleta, falta uma função sintática, nessa se encaixa uma subordinada.

Oração Subordinada é aquela que se encaixa em uma oração anterior, desempenhando alguma função sintática que falta na principal.

Ex: É bom                 que você estude mais.
     Oração principal      oração subordinada

No exemplo acima temos um período composto, pois é formado por duas orações.
A segunda oração está encaixada na primeira, funcionando como sujeito.
Podemos dizer que a primeira é a principal e a segunda é a subordinada.

Existem três tipos de orações subordinadas:

- substantivas: são aquelas que desempenham as funções sintáticas próprias do substantivo

- adjetivas: são aquelas que desempenham as funções próprias do adjetivo.

- adverbiais: são aquelas que desempenham as funções próprias do advérbio.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

COMPLEMENTO NOMINAL OU ADJUNTO ADNOMINAL???

Em se tratando de alguns termos relacionados à gramática, constatamos que há características que os tornam semelhantes entre si. Dentre elas podemos citar o emprego das preposições – presentes no objeto indireto, complemento nominal e adjunto adnominal. Diante de tal ocorrência, certo é que em algumas circunstâncias nos sentimos apegados em “possíveis” questionamentos acerca de como distingui-los.

Em virtude disso, faz-se necessário compreendermos bem sobre os aspectos que lhes são peculiares, bem como conscientizarmos das reais situações nas quais são aplicáveis. A título de representação da evidente prerrogativa, citamos o caso do complemento e adjunto nominais, posto que ambos são regidos da preposição “de”. Mas estes, assim como outros elementos gramaticais, tornam-se bastante familiares ao nosso conhecimento após apreendermos sobre onde e quando utilizá-los, partindo-se do pressuposto de que todos, mesmo parecidos, exercem funções distintas. Saibamos, pois, diferenciá-los, tendo como suporte os seguintes enunciados:


Identificamos que tanto no primeiro exemplo quanto no segundo, os termos preposicionados – “do meliante” e “dos presos” – se relacionam com um substantivo abstrato – “captura” e “rebelião”. Entretanto, no primeiro enunciado, temos que o referido termo se torna alvo da ação indicada pelo já citado substantivo (captura). Desta feita, trata-se de um complemento nominal.

Já no segundo, o termo ora demarcado tão somente delimita ou especifica o sentido do substantivo “rebelião”, como também se torna agente da ação proferida por este, haja vista que para haver rebelião é necessária a atuação de alguém. Assim sendo, ele exerce a função de adjunto adnominal. 

É ISTO AÍ !!!

NOVA ORTOGRAFIA

Pra quem ainda não sabe, a partir de janeiro de 2009 entrou em vigor o novo acordo ortográfico, as mudanças no idioma visam universalizar a língua portuguesa. Facilitando o intercâmbio cultural entre os países lusófonos entre outras coisas.

No Brasil 0,5% das palavras sofrerão modificações, em Portugal e nos restantes países lusófonos, as mudanças afetarão cerca de 2.600 palavras, ou seja, 1,6% do vocabulário total.

ALGUMAS MUDANÇAS IMPORTANTES:

 Alfabeto
• Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras
• Regra Antiga: O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nosso alfabeto.
• Como Será: Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano

Trema
• Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
• Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.

Acentuação
• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas
• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
• Como Será: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico

Observações:
• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
• o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.

• Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado
• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo
• Como Será: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo

• Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado
• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem
• Como Será: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem

• Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas
• Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo)
• Como Será: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)

Observação:
• o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'

• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe
• Como Será: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique

• Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
• Como Será: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume

Hífen
• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
• Como Será: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível

Observação:
• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.

• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
• Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.

Observações:
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.

• Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
• Como Será: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico

Observações:
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.

• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
• Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento

Observação:
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.

O uso do hífen permanece
• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
• Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação
• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
• Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto

Não existe mais hífen
• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
• Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.

Consoantes não pronunciadas
Fora do Brasil foram eliminadas as consoantes não pronunciadas:
• ação, didático, ótimo, batismo em vez de acção, didáctico, óptimo, baptismo

Grafia Dupla
De forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas grafias em algumas palavras:
• António/Antônio, facto/fato, secção/seção.

Existem algumas controvérsias, tentei trabalhar apenas com aquilo que me pareceu ser senso comum, existe um material bem organizado no IG Educação para quem quiser se aprofundar: Acordo Ortográfico

É ISTO AÍ GALERA, ABRAÇÃO!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CONCURSO DA CÂMARA DE LORENA-SP

CONSULTE:
http://www.aptarp.com.br/

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

DITONGO CONSONANTAL

 Ditongo "CONSONANTAL"


                                Assim como temos os ditongos orais, os nasais, os de pronúncia aberta e os de pronúncia fechada, também temos os CONSONANTAIS.

                                  SEMPRE que houver qualquer uma das vogais/semivogais - a, e, i, o, u seguida da consoante "L" e esta tiver som de U.

al (=AU), el (=ÉU), il (IU), ol (ÓU), ul (=ÚU).

                                  observe as palavras seguintes:
                                    ALmoço (AL = au : um ditongo consonantal)
                                  GEL  
                                  MIL
                             FAROL
                                 CONSUL

                                  Você achou que já sabia de tudo sobre este assunto né?!

Abração GALERAÇÃO!!!

Prof. Rubinho

sexta-feira, 18 de junho de 2010

FONÉTICA

FONÉTICA
Estuda os sons da fala

Fonemas: são as menores unidades sonoras da fala.
OBS: Fonemas não são letras. – as letras são apenas a representação gráfica dos fonemas

Ex.: a)queijo - 06 letras e 05 fonemas
c) fixo - 04 letras e 05 fonemas
d) entender – 08 letras e 06 fonemas

Classificação dos fonemas
Vogais – Semivogais – Consoantes

Classificação das Vogais
Orais – nasais – abertas - fechadas

Encontros vocálicos
Ditongo - tritongo - hiato.

1 - Ditongo: V+SV ou SV+V
Ex.: rei, pai, pão, fui, herói

Os ditongos podem ser:
- crescentes: (SV+V): água - ambulância
- decrescentes: (V+SV): pai, chapéu, leite
- orais: boi, vou, peixe
- nasais: põe, dão, vem, bem

2 - Tritongo: SV+V+SV OBS: SEMPRE ASSIM
Ex.: Uruguai, saguão, averigüei, enxaguou

Os tritongos podem ser:
- orais: iguais, averiguou, Uruguai, enxaguou.
- nasais: saguão, enxáguam, águam, quão.

3 - Hiato: V+V
Ex.: Sa-a-ra, fa-ís-ca, po-di-a, sa-ú-de, ci-ú-me

Dígrafo
duas letras que simbolizam um único fonema
Ex.: chave, malha, ninho, carro, assado, guerra

Dígrafos que representam consoantes

ch chapéu, cheio gu guerra, seguinte
lh pilha, galho qu leque, aquilo
nh banho, ganhar sc descer, piscina
rr barro, erro sç desça, cresço
ss asseio, passo xc exceção, excitar

CUIDADO: agudo, aquático, escada, exclamar.- não há dígrafos

Dígrafos que representam vogais nasais

am tampa (tãpa) an santa (sãta)
em tempo (tẽpo) en venda (vẽda)
im limpo (lĩpu) in linda (lĩda)
om ombro (õbro) on sonda (sõda)
um jejum (jejũ) un mundo (mũdo)



Encontros consonantais
Encontro consonantal é a seqüência de dois ou mais fonemas consonânticos num vocábulo.
Ex.: brado, creme, plano digno

Podem ser:
a) perfeitos: quando as consoantes pertencem à mesma sílaba.
Os mais comuns são com o L ou o R.
Ex.: blu-sa, pra-to

b) imperfeitos: quando as consoantes pertencem a sílabas diferentes.
Ex.: af-ta, ab-so-lu-to, ad-ven-to, ap-to, pac-to

Sílaba
Sílaba é um fonema ou um grupo de fonemas emitidos num só impulso da voz.

Classificação das palavras quanto ao número de sílabas

a) monossílabas: as que têm uma só sílaba
ex.: me, um, cor, dor, sol

b) dissílabas: quando têm duas sílabas.
Ex.: ca-sa; li-vro; cha-ve; pi-pa

c) trissílabas: quando têm três sílabas.
Ex.: ca-der-no; ca-ne-ta; cin-zei-ro

d) polissílabas: quando têm mais de três sílabas.
Ex.: ca-sa-men-to; ma-ra-cu-já; ad-mi-ra-do

Sílaba tônica
Sílaba com mais intensidade.

Os monossílabos podem ser:
a) átonos: quando não possuem autonomia fonética, ou seja, pronunciados com pouca intensidade.
Ex.: o, lhe, me, se, a

b) tônicos: quando possuem autonomia fonética, ou seja, são pronunciados com bastante intensidade.
Ex.: lá, pá, mim, pôs, tu, lã

Classificação por sílaba tônica
a) oxítonas: quando a sílaba tônica é a última sílaba da palavra.
Ex.: café - decompor - país
b) Paroxítonas: quando a sílaba tônica é a penúltima sílaba da palavra.
Ex.: cadeira – caráter - mesa
c) Proparoxítonas: quando a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba da palavra
Ex.; sílaba – metafísica – lâmpada.

EXERCÍCIOS

01) Os vocábulos passarinho e querida possuem:
a) 6 e 8 fonemas respectivamente.
b) 10 e 7 fonemas respectivamente.
c) 9 e 6 fonemas respectivamente.
d) 8 e 6 fonemas respectivamente.
e) 7 e 6 fonemas respectivamente.

02). Quantos fonemas existem na palavra paralelepípedo:
a) 7
b) 12
c) 11
d) 14
e) 15

03). Em nascente temos, respectivamente:
a) 8 letras e 6 fonemas.
b) 3 sílabas e 8 fonemas.
c) 1 dígrafo e 1 ditongo.
d) 1 encontro consonantal e um vocálico.
e) 3 encontros consonantais.

04). Qual a palavra que teríamos, se trocássemos a consoante grifada de pata pela sua homorgânica:
a) bata
b) lata
c) nada
d) pata
e) data

05). Trocando-se a consoante linguodental da palavra nata pela sua homorgânica, teremos:
a) lata
b) tata
c) nada
d) pata
e) data

06). Assinale a alternativa em que todas as palavras contêm dígrafos:
a) jaca, guerra, averigüe, matagal.
b) guerra, milharal, ancião, matança.
c) bisonho, apazigué, distinção, canalha.
d) hipopótamo, país, passagem, viagem.
e) subumano, pelintra, supimpa, canzarrão.

07). Assinale a alternativa em que a palavra contenha ditongo oral crescente:
a) eqüestre
b) guerreiro
c) quando
d) poucos
e) ninguém

08). Os vocábulos pequenino e drama apresentam, respectivamente:
a) 4 e 2 fonemas.
b) 9 e 5 fonemas.
c) 8 e 5 fonemas.
d) 7 e 7 fonemas.
e) 8 e 4 fonemas.

DESAFIO

1- Assinale a seqüência em que todas as palavras estão partidas corretamente:
a) trans-a-tlân-ti-co, fi-el, sub-ro-gar
b) bis-a-vô, du-e-lo, fo-ga-réu
c) sub-lin-gual, bis-ne-to, de-ses-pe-rar
d) des-li-gar, sub-ju-gar, sub-scre-ver
e) cis-an-di-no, es-pé-cie, a-teu

2- Assinalar a alternativa em que todos os ditongos são decrescentes.
a) mais, espontâneo, saiu
b) beiço, mágoa, maneira
c) põe, irmão, possui
d) áurea, nódoa, tênue

3- No trecho "Quanto ao morro do Curvelo, o meu apartamento, o andar mais alto de um velho casarão em ruína..." temos:
a) 4 ditongos decrescentes, 2 ditongos crescentes, 1 hiato.
b) 6 ditongos decrescentes, 2 ditongos crescentes, 2 hiatos.
c) 6 ditongos decrescentes, 1 ditongo crescente, 1 hiato.
d) 6 ditongos decrescentes, 2 ditongos crescentes, 1 hiato.
e) 5 ditongos decrescentes, 2 ditongos crescentes, 1 hiato.

4- As palavras seguintes apresentam-se sem o acento gráfico, seja ele necessário ou não. Aponte a alternativa em que todas sejam paroxítonas:
a) textil - condor - mister - zenite - crisantemo
b) luzidio - latex - inaudito - primata - libido
c) exodo - fagocito - bramane - obus - refem
d) novel - sutil - inclito - improbo - interim
e) tulipa - refrega - filantropo - especime - noctivago

5- Assinale a única afirmativa incorreta. No vocábulo:
a) Insônia há um ditongo oral crescente.
b) Quando há um ditongo nasal crescente.
c) Raios há um tritongo.
d) Também há um ditongo nasal decrescente.
e) Pior há um hiato.

6- Em que conjunto a letra x representa o mesmo fonema?
a) tóxico - taxativo
b) Defluxado - taxar
c) Têxtil - êxtase
d) enxame - inexaurível
e) intoxicado - exceto

07- Classificou-se, corretamente, o grupo vocálico da palavra dada em:
a) caótico - ditongo decrescente
b) cardeal - ditongo crescente
c) estóico - ditongo crescente
d) filosofia - hiato
e) pequei - tritongo

08- Em que conjunto a letra x apresenta o mesmo valor fonético?
a) exame- exíguo- xale- exceção
b) exilar- exorbitar- próximo- excêntrico
c) sexo- tóxico- axilas- nexo
d) exalar- exonerar- queixa- hexacampeão
e) trouxe- texto- sintaxe- léxico

09. A palavra que apresenta tantos fonemas quantas são as letras que a compõem é:
a) importância
b) milhares
c) sequer
d) técnica
e) adolescente

10. Em qual das palavras abaixo a letra x apresenta não um, mas dois fonemas?
A. exemplo
B. complexo
C. próximos
D. executivo
E. luxo

11. Qual palavra possui dois dígrafos?
a) fechar
b) sombra
c) ninharia
d) correndo
e) pêssego

12. Indique a alternativa cuja sequência de vocábulos apresenta, na mesma ordem, o seguinte: ditongo, hiato, hiato, ditongo.
a) jamais / Deus / luar / daí
b) joias / fluir / jesuíta / fogaréu
c) ódio / saguão / leal / poeira
d) quais / fugiu / caiu / história

quinta-feira, 10 de junho de 2010

IMPERATIVO - EXERCÍCIOS

EXERCÍCIOS - VERBOS
1. A forma correta do verbo submeter-se, na 1a. pessoa do plural do imperativo afirmativo é:
a) submetamo-nos
b) submeta-se
c) submete-te
d) submetei-vos

2. __________ mesmo que és capaz de vencer; __________ e não __________ .
a) Mostra a ti - decide-te - desanime
b) Mostre a ti - decida-te - desanimes
c) Mostra a ti - decida-te - desanimes
d) Mostra a ti - decide-te - desanimes

3. Depois que o sol se __________, haverão de __________ as atividades.
a) pôr - suspender
b) por - suspenderem
c) puser - suspender
d) puser - suspenderem

4. Não se deixe dominar pela solidão. __________ a vida que há nas formas da natureza, __________ atenção à transbordante linguagem das coisas e __________ o mundo pelo qual transita distraído.
a) Descobre - presta - vê
b) Descubra - presta - vê
c) Descubra - preste - veja
d) Descubra - presta - veja

5. Se __________ a interferência do Ministro nos programas de televisão e se ele __________, não ocorreriam certos abusos.
a) requerêssemos - interviesse
b) requiséssemos - interviesse
c) requerêssemos - intervisse
d) requizéssemos - interviesse

6. Se _____ o livro, não _____ com ele; _____ onde combinamos.
a) reouveres - fiques - põe-no
b) reouveres - fiques - põe-lo
c) reaveres - fica - ponha-o
d) reaveres fique - ponha-o

7. Se eles ____ suas razões e ____ suas teses, não os _____ .
a) expuserem - mantiverem - censura
b) expuserem - mantiverem - censures
c) exporem - manterem - censures
d) exporem - manterem - censura

8. Se o ___ por perto, _____; ele _____ o esforço construtivo de qualquer pessoa.
a) veres - precavenha-se - obstrue
b) vires - precavém-te - obstrui
c) veres - acautela-te - obstrui
d) vires - acautela-te - obstrui

09. Os pais ainda _____ certos princípios, mas os filhos já não ______ neles e _______ de sua orientação.
a) mantém - crêem - divergem
b) mantêem - crêem - divergem
c) mantêm - crêem - divergem
d) mantém - crêem - divirgem

10. Se todas as pessoas ______ boas relações e _______ as amizades, viveriam mais felizes.
a) mantivessem - refizessem
b) mantivessem - refazessem
c) mantiverem - refizerem
d) mantessem - refizessem

11. _______ graves problemas que o ______, durante vários anos, no porto, e impediram que _______ , em tempo devido, sua promoção.
a) sobreviram - deteram - requeresse
b) sobreviram - detiveram - requisesse
c) sobrevieram - detiveram - requisesse
d) sobrevieram - detiveram - requeresse

12. Eu não ______ a desobediência, embora ela me ______, portanto, não ______ comigo.
a) premio - favoreça - contes
b) premio - favorece - conta
c) premio - favoreça - conta
d) premeio - favoreça - contas

13. Se ao menos ele _____ a confusão que aquilo ia dar! Mas não pensou, não se ______, e ______ na briga que não era sua.
a) prevesse - continha - interveio
b) previsse - conteve - interveio
c) prevesse - continha - interviu
d) previsse - conteve - interviu



GABARITO
1 A / 2 D / 3 C / 4 C / 5 A / 6 A / 7 B / 8 D / 9 C / 10 A / 11 D / 12 A / 13 B

"Chega-te aos bons, serás um deles, chega-te aos maus, serás pior do que eles.”