quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

TRANSITIVIDADE E OUTRAS DICAS INTERESSANTES

Em meio ao aprendizado dos fatos linguísticos conferidos pela gramática, comumente deparamos com uma exposição um tanto quanto estereotipada por parte dos educadores. E em consequência deste procedimento, obtém-se nada menos que a famosa “decoreba” por parte dos educandos, uma vez que estes apenas internalizam uma dada informação, tornando-se incapazes de analisar um termo visto sob uma ótica contextual. 

Uma situação que bem ilustra a presente afirmativa é simples, simples. Bastando para isso que recorramos ao caso do sujeito e predicado. “O sujeito vem antes do predicado”. 
Ora, será mesmo que não poderá vir antes? 

Atormentada a aluna estava. E aí, como explicar a ocorrência? 
Servimo-nos destes pressupostos para evidenciarmos de forma plena o tema em questão, o qual também se adequa a essa mesma situação. Muitas vezes temos a noção de que os verbos de ligação são apenas representados por “ser, estar, permanecer, ficar”. Mas, afinal, por que são assim denominados? 

Diante dessa perspectiva, engajar-nos-emos rumo a mais uma descoberta, tendo como suporte o exemplo supracitado: 

A aluna estava atormentada. Analisando-a, levando-se em consideração suas características sintáticas, obteríamos: 

A aluna – sujeito simples
estava – verbo estar (de ligação)
atormentada – predicativo do sujeito.

Esses dois últimos termos representam o ponto-chave de nossa discussão, pois o referido verbo (estar) ocupou-se da função de ligar o sujeito a uma qualidade (atormentada) – motivo de ele assim se caracterizar. Percebeu como se torna fácil ao optarmos por uma análise mais aprofundada em detrimento a meros superficialismos? 

Pois bem, ainda há outros pormenores aos quais devemos uma merecida atenção – o fato de os verbos de ligação exprimirem distintas características em relação ao sujeito. Vejamo-las, portanto: 

* Estado permanente – representado pelos verbos ser, viver. Exemplos: 

Carlos é estudioso. (ele possui sempre essa característica)
Pedro vive alegre. (idem à prerrogativa anterior)

* Estado transitório – verbos estar, andar, achar-se, encontrar-se. 
Ex: Minha melhor amiga encontra-se doente. (constatamos que se trata de algo momentâneo, mas que irá passar) 
* Estado mutatório – verbos ficar, virar, tornar-se, fazer-se. 
Ex: Mariana ficou bonita, sem ao menos percebermos. (literalmente, identificamos uma mudança advinda do próprio sujeito) 
* Estado de continuidade – verbos continuar, permanecer. 
Ex: Fabiana continua eufórica. (aqui, notamos que se trata de algo ininterrupto) 
* Estado aparente – verbo parecer. 
Você parece preocupada. (revela-se pela impressão que temos do próprio sujeito) 
Observações passíveis de nota: 
Como dito anteriormente, a análise contextual é de suma importância para que possamos identificar de fato qual a posição ocupada por um determinado verbo, pois, dependendo do enunciado em que se encontra inserido, pode desempenhar outra posição, diferente da convencional. Assim, temos: 

* O verbo “ser” pode também ser intransitivo quando seu significado se equivaler a “realizar-se”, “ocorrer”, acompanhado sempre de um adjunto adverbial de tempo ou lugar. 
Ex: A solenidade de formatura será no Central Park. Sujeito |verbo intransitivo | adjunto adverbial de lugar


* Os verbos, ser, estar, permanecer, ficar e continuar classificar-se-ão como intransitivos quando indicarem posição do sujeito em um dado lugar. 
Ex: Os candidatos permanecem na sala de provas.Sujeito | verbo intransitivo | adjunto adverbial de lugar 


* Em determinados contextos linguísticos, haverá a possibilidade de os verbos transitivos e intransitivos ocuparem o posto de verbo de ligação. 
Ex: Aqui a menina vira um anjo.
aqui - adjunto adverbial de lugar 
a menina – sujeito
vira – verbo transitivo direto
um anjo – objeto direto

* O predicativo do sujeito também poderá ocorrer com verbos intransitivos ou transitivos. 
Ex: A aluna, atormentada, caminhava pela escola. Sujeito |predicativo | verbo intransitivo

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

NOVOS CURSOS !!! APROVEITE !!!

Atenção matrículas abertas para os cursos de:

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Temos turmas abertas durante a semana, inclusive aos sábados!

Que tal um teste de português???




segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

FRASES QUE GOSTO MUITO

No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.

(Albert Einsten)


Procure ser um homem de valor, em vez de ser um homem de sucesso.
(Albert Einsten)



As dificuldades são o aço estrutural que entra na construção do caráter.
(Carlos Drummond de Andrade)


 Necessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torna sem ambição.
(Carlos Drummond de Andrade)


Continuar a fazer as coisas como sempre foram feitas e esperar que os resultados sejam diferentes é uma boa definição de insanidade. Albert Einstein



Pior do que achar normal ser errado, é considerar burrice ser correto.
(Edgar Allan Poe)


O egoísmo causa a ignorância, a cólera e o descontrole, que são a origem dos problemas do mundo.
(Dalai Lama)


Seja a mudança que você quer ver no mundo.
(Dalai Lama)



Não estarei destruindo meus inimigos quando os transformo em amigos?
(Abraham Lincoln)



É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do que falar e acabar com a dúvida.
(Abraham Lincoln)


Meus alunos problemáticos são a minha maior fonte de aprendizagem.
Lucemir Ap.


O mundo não é justo, eu sei, mas por que ele nunca é injusto a meu favor?
(Bill Gates)


O sucesso é um professor perverso. Ele seduz as pessoas inteligentes e as faz pensar que jamais vão cair.
(Bill Gates)


Eu não conheço a chave para o sucesso, mas a chave para o fracasso é tentar agradar todo mundo.
(Bill Gates)

terça-feira, 10 de maio de 2011

CONCORDÂNCIA NOMINAL



Concordância nominal é o ajuste que fazemos aos demais termos da oração para que concordem em gênero e número com o substantivo.

                                          
REGRA GERAL: O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome, concordam em gênero e número com o substantivo.
- A pequena criança é uma gracinha.
- O garoto que encontrei era muito gentil e simpático.

OUTRAS REGRAS
1. Substantivo + Substantivo... + Adjetivo
Concorda com o substantivo mais próximo ou com todos eles, ficando no masculino plural se pelo menos um deles for masculino, ou  no feminino plural, se todos eles estiverem no feminino.
Exemplos:
Ternura e amor humano(s).
Amor e ternura humana.
A beleza e a inteligência feminina(s).

Quando o adjetivo funcionar como predicativo vai obrigatoriamente para o plural.
- O homem e o menino estavam perdidos.
- O homem e sua esposa estiveram hospedados aqui.

2. Adjetivo + Substantivo + Substantivo + ...
Quando o adjetivo anteposto se refere a dois ou mais substantivos, normalmente concorda com o mais próximo.
Tivemos delicioso almoço e sobremesa.
Provei deliciosa fruta e suco.

2.1 - Adjetivo anteposto funcionando como predicativo concorda com o mais próximo ou vai para o plural.
Estavam feridos o pai e os filhos.
Estava ferido o pai e os filhos.

2.2 - Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentesco, o adjetivo deve sempre concordar no plural.
As adoráveis Fernanda e Cláudia vieram me visitar.
Encontrei os divertidos primos e primas na festa.

3. Substantivo + Adjetivo + Adjetivo + ...
Quando dois ou mais adjetivos se referem a um substantivo, este vai para o singular ou plural.
Estudo as línguas inglesa e portuguesa.
Estudo a língua inglesa e a portuguesa.
Os poderes temporal e espiritual.
O poder temporal e o espiritual.

 

4. é bom / é proibido
Maçã é bom para a saúde. /  A maçã é boa para a saúde.
 É proibido entrada.    / é proibida a entrada

5. Ordinal + Ordinal + ... + Substantivo
Quando dois ou mais ordinais vêm antes de um substantivo, determinando-o, este concorda com o mais próximo ou vai para o plural.
A primeira e segunda lição.
A primeira e segunda lições.

Substantivo + Ordinal + Ordinal + ...
Quando dois ou mais ordinais vêm depois de um substantivo, determinando-o, este vai para o plural.
 
As cláusulas terceira, quarta e quinta.

Um e outro / Nem um nem outro + Substantivo

Quando as expressões "um e outro", "nem um nem outro" são seguidas de um substantivo, este permanece no singular.

Um e outro aspecto.
Nem um nem outro argumento.
De um e outro lado.

7. Um e outro + Substantivo + Adjetivo

     Quando um substantivo e um adjetivo vêm depois da expressão "um e outro", o substantivo vai para o singular e o adjetivo para o plural.

Um e outro aspecto obscuros.
Uma e outra causa juntas.
Renato advogou um e outro caso fáceis.
Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe.

O adjetivo possível


     O adjetivo "possível" flexiona sempre conforme o artigo:
 
Os dois autores defendem a melhor doutrina possível.
Estas frutas são as mais saborosas possíveis.

10. Anexo / bastante / incluso / leso


Vão anexas as cópias.( dif. de “em anexo)
Recebi bastantes flores. (dif. do advérbio)
Vão inclusos os documentos.
Cometeu um crime de lesa-pátria .
Cometeu um crime de leso-patriotismo.

Meio = metade


Meias medidas. / meias verdades
Meio litro.
Meio-dia e meia (hora)

Meio = um pouco


Ela parecia meio encabulada.
Janela meio aberta.

Obrigado

Obrigada, disse a moça.

1- apenas, somente (advérbio): invariável.
Só consegui comprar uma passagem.

2- sozinho (adjetivo): variável.
Estiveram sós durante horas.


“Nas sementes de hoje estão as flores do futuro”

sexta-feira, 1 de abril de 2011

" TÁ FELIZ PROFESSOR? Tudo BÔNUS com você?"

É muito cruel o que a nossa administração estadual tem feito com os nossos professores.
expô-los a salários cada vez mais inferiores e distantes da realidade de mercado é realmente inferiorizá-los ao extremo.
Impor-lhes péssimas condições de trabalho como infraestrutura fragil e debilitada com salas de aula sem luz, sem ventilador, banheiros precários; alunos cada vez mais agressivos, desrespeitosos, e audaciosos capazes de atos extremos de violência contra a própria integridade física do docente, como temos acompanhado nos veículos midiáticos na atualidade.
Agora, como se já não bastasse todo esse ambiente degradante, humilhante e desestimulador, o professor tem que se submeter à terrível ansiedade de espera, para saber se vai ou não receber bônus.
O bônus oferecido pelo governo do estado de São Paulo, em sua teoria é uma gratificação por mérito de ordem pecuniária que o professor passa a fazer jus por conseguir realizar bem o seu trabalho, ou seja os alunos atingiram as metas de aprendizagem graças ao bom trabalho desenvolvido pelo professor e a equipe escolar como um todo.
Porém na prática, o que se vê é uma meticulosa estratégia administrativa que visa geram desunião entre o docente e seus pares, pois ums recebem Bônus de R$ 7.000,00 enquanto que outros apenas centavos de Real (ou nem isto).
A pergunta que o pobre profissional que fez uma faculdade, se preparou, muitas vezes passou em concursos de ampla concorrência, é "será que não sou bom o suficiente? Meus alunos não aprendem nada comigo? meu esfoço tem sido inútil?
E por vez, ainda acredita que foi culpa de outros colegas que não trabalham com o seu mesmo grau de paixão.
Até quando nossos professores serão tratados com tanto desdém pelos governantes?
Em países de primeiro mundo, o profissão de professor é muito bem conceituada, em muitos desses países um professor é valorizadíssimo, encarado como uma das melhores e mais gratificantes profissões.
Aqui já se tem o seguinte pensamento: vou fazer uma faculdade, mas se não conseguir nada eu vou dar aulas, pois com qualquer faculdade a gente pode dar aula de qualquer coisa no Estado!

Depois os alunos ainda me perguntam por que eu não volto a dar aulas no Estado!
Fala sério! Que desencanto!

Abraços

segunda-feira, 28 de março de 2011

Ditongo Consonantal


                                Assim como temos os ditongos orais, os nasais, os de pronúncia aberta e os de pronúncia fechada, também temos os CONSONANTAIS.

                                  SEMPRE que houver qualquer uma das vogais/semivogais - a, e, i, o, u seguida da consoante "L" e esta tiver som de U.

al (=AU), el (=ÉU), il (IU), ol (ÓU), ul (=ÚU).

                                  observe as palavras seguintes:
                                    ALmoço (AL = au : um ditongo consonantal)
                                  GEL  
                                  MIL
                             FAROL
                                 CONSUL

                                  Você achou que já sabia de tudo sobre este assunto né?!

Abração GALERAÇÃO!!!

Prof Rubinho

DIREITOS HUMANDO É PARA QUEM?


Prisão é para punição e para dar exemplo. Pensar em recuperação é romantismo e utopia.



Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP

**após noticiário na TV:***

**DE MÃE PARA MÃE:**
    - Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão, contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.

- Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.


     - Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...

     - Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.
     - Enorme é a distância que me separa do meu filho.


     - Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...

      - Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

      - Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.


      - No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...


      - Ah! Ia me esquecendo, e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.


      - Nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar: "Os meus direitos"!



***DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS**

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

QUESTÃO DO INSS

Tempo livre
             A questão do tempo livre — o que as pessoas fazem com ele, que chances eventualmente oferece o seu desenvolvimento — não pode ser formulada em generalidade abstrata. A expressão, de origem recente — aliás, antes se dizia ócio, e este era privilégio de uma vida folgada e, portanto, algo qualitativamente distinto e muito mais grato —, opõe-se a outra: à de tempo não-livre, aquele que é preenchido pelo trabalho e, poderíamos acrescentar, na verdade, determinado de fora.
             O tempo livre é acorrentado ao seu oposto. Essa oposição, a relação em que ela se apresenta, imprime-lhe traços essenciais. Além do mais, muito mais fundamentalmente, o tempo livre dependerá da situação geral da sociedade. Mas esta, agora como antes, mantém as pessoas sob um fascínio. Decerto, não se pode traçar uma divisão tão simples entre as pessoas em si e seus papéis sociais. Em uma época de integração social sem precedentes, fica difícil estabelecer, de forma geral, o que resta nas pessoas, além do determinado pelas funções. Isso pesa muito sobre a questão do tempo livre. Mesmo onde o encantamento se atenua e as pessoas estão ao menos subjetivamente convictas de que agem por vontade própria, isso ainda significa que essa vontade é modelada por aquilo de que desejam estar livres fora do horário de trabalho. A indagação adequada ao fenômeno do tempo livre seria, hoje, esta: “Com o aumento da produtividade no trabalho, mas persistindo as condições de não-liberdade, isto é, sob relações de produção em que as pessoas nascem inseridas e que, hoje como antes, lhes prescrevem as regras de sua existência, o que ocorre com o tempo livre?” Se se cuidasse de responder à questão sem asserções ideológicas, tornar-se-ia imperiosa a suspeita de que o tempo livre tende em direção contrária à de seu próprio conceito, tornando-se paródia deste. Nele se prolonga a não-liberdade, tão desconhecida da maioria das pessoas não-livres como a sua não-liberdade em si mesma.

T. W. Adorno. Palavras e sinais, modelos críticos 2. Maria Helena Ruschel (Trad.). Petrópolis: Vozes, 1995, p. 70-82 (com adaptações).

Considerando os sentidos e aspectos lingüísticos do texto acima, julgue os próximos itens.
1 Como, de acordo com o texto, as características essenciais ao “tempo livre” se baseiam na oposição entre este e o “tempo não-livre”, é correto concluir que as formas de uso do “tempo livre” serão as mesmas em qualquer época.

2 Conclui-se da leitura do texto que tanto o “tempo não-livre” quanto o “tempo livre” são condicionados pela sociedade.

3 Do primeiro parágrafo do texto, depreende-se que a idéia de tempo livre, isto é, a de tempo não ocupado pelo trabalho, não é nova.

4 Nas linhas de 1 a 6, nos trechos em que se afirma que “tempo livre” opõe-se a “tempo não-livre” e que “tempo livre é acorrentado ao seu oposto”, a justaposição de idéias contrárias entre si fragiliza a coerência textual e impossibilita a definição do conceito de “tempo livre”.

5 Na linha 11, o termo “encantamento” faz referência ao poder exercido pela sociedade sobre as pessoas.

6 A diferença existente entre “tempo livre” e “tempo não-livre” é a mesma que distingue as pessoas que estão “convictas de que agem por vontade própria”  daquelas “pessoas não-livres”  que desconhecem a “sua não-liberdade em si mesma”.

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É isto aí, logo corrigirremos!
grande abraço do professor Rubinho!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PÉROLAS

O ENEM tem sido muito bem visto pela midia, a sociedade estudantil, de um modo geral, reagiu a este tipo de avaliação de maneira muito positiva e acabou por incorporá-la a sua maratona de provas. Não obstante, sempre há um grande número de alunos que se destacam neste exame, "de formas um tanto variadas" diga-se de passagem, pois, muitos conseguem altíssimas notas, já outros conseguem seu destaque de um jeito curioso: produzindo lindas PÉROLAS que são capazes de nos deixar intrigados, espantados, boquiabertos, confusos ...
 
Vejamos algumas:
“Eu concordo em gênero e número igual”.
“Nesta terra ensi plantando tudo dá”.
“O sero mano tem uma missão…”.
“O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia”.
“O sol nos dá luz, calor e turistas”.
“O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!”.
“A respiração anaeróbica é a respiração sem ar que não deve passar de três minutos”.
“Ultimamente não se fala em outro assunto anonser sobre os araras azuls que ficam sob voando as matas.”
“A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO”.
“O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes”.
“Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um bom  beneficácio para o Brasil”.
“Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigênio”.
“Quando um animal irracional não tem água para beber, só sobrevive se for empalhado”.



... pra finalizar:

É galera, quanto mais vemos coisas assim, mais tomamos consciência que devemos estudar, não é mesmo???

Uma grande abraço do

Prof. Rubinho

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

VAMOS TOMAR UM CAFEZINHO?

Um professor, diante de sua classe de filosofia, sem dizer uma só palavra, pegou um pote de vidro, grande e vazio, e começou a enchê-lo com bolas de golf. Em seguida, perguntou aos seus alunos se o frasco estava cheio e imediatamente todos disseram que sim.

O professor então pegou uma caixa de bolas de gude e esvaziou-a dentro do pote. As bolas de gude encheram todos os vazios entre as bolas de golf. O professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio e voltou a ouvir de seus alunos que sim.

Em seguida, pegou uma caixa de areia e esvaziou-a dentro do pote. A areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam e ele perguntou novamente
aos alunos, que responderam que o pote agora estava cheio.
O professor pegou um copo de café (líquido) e o derramou sobre o pote umedecendo a areia.

Os estudantes riam da situação, quando o professor falou: "Quero que entendam que o pote de vidro representa nossas vidas. As bolas de golf são os elementos mais importantes, como Deus, a família e os amigos.

São com as quais nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade. As bolas de gude são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa bonita, o carro novo, etc...

A areia representa todos as pequenas coisas. Mas se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, não haveria espaço para as bolas de golf e para as de gude.

O mesmo ocorre em nossas vidas. Se gastamos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes. Prestem atenção nas coisas que são primordiais para a sua felicidade.
Brinquem com seus filhos, saiam para se divertir com a família e com os amigos, dediquem um pouco de tempo a vocês mesmos, busquem a Deus e creiam nEle, busquem o conhecimento, estudem, pratiquem seu esporte favorito...
Sempre haverá tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das bolas de golf em primeiro lugar. O resto é apenas areia."

Um aluno se levantou e perguntou o que representava o café.
O professor respondeu:

"que bom que me fizestes esta pergunta, pois o café serve apenas para demonstrar que não importa quão ocupada esteja nossa vida, sempre haverá lugar para tomar um café com um amigo".

domingo, 3 de outubro de 2010

RACISMO: VAMOS REFLETIR UM POUQUINHO!!!


            Não há dúvidas sobre a existência de uma grande dificuldade em se admitir que o Brasil, mesmo depois de tanto tempo, ainda apresenta muitas características de uma sociedade racista; pois o  racismo é visto como um crime cruel e inaceitável, e sendo assim quem gostaria de admitir que é racista?
Porém, muitas estatísticas apresentam a verdade como ela é: muito triste e dura de se engolir. Aqui, negros são chamados de “pretos” (mesmo sabendo que isto já constitui um crime), e quem nunca chamou uma pessoa negra de “moreninho”? Ou então já disse: - ah, aquele senhor “de COR” – como assim “moreninho”? Como assim “de cor”? – quando se usa termos assim, já estamos tentando mascarar o fato de que possuímos um preconceito que não queremos assumir. De outro modo não ficaríamos constrangidos ou perplexos em pronunciar a palavra “negro” abertamente. Parece que se falarmos assim, atrairemos os olhos dos curiosos, pois intrinsecamente o preconceito é latente.
No entanto, é curioso pensar que o nosso país possui mais de uma centena de variações de cor, mas parece que todo aquele que é um pouco mais negro que os demais de um determinado ambiente sofrerá alguma situação de exclusão social. Sabemos disso, mas preferimos não entrar no mérito da questão. As piadas de mau gosto, os olhares dissimulados, os gestos infames, e as ironias lançadas ao vento, para aqueles de boa percepção fazerem suas analogias, tirarem suas conclusões e até, porque não, se divertirem com uma questão que parece tão inofensiva.
-         PRETO É BURRO – PRETO É ENROLADO – OH, SERVIÇO DE PRETO –
-         TINHA QUE SER PRETO – OLHA SÓ A COR –
Frases como estas rodeiam os mais diversos ambientes na nossa sociedade atual. Como então negar o racismo, o preconceito?
É fato de que são coisas que nos circundam, pois se não existissem, as piadinhas simplesmente não teriam graça, e frases como estas não teriam o menor sentido, pois estariam ultrapassadas.
Até quando continuaremos vivendo de hipocrisia?
Talvez até conseguirmos sentir vergonha das piadinhas, tocar na ferida, discutir abertamente, e enxergar a todos como pertencentes a uma única raça de fato, a raça brasileira.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

ADVERBIAIS

Uma oração é considerada subordinada adverbial quando se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adverbial. São introduzidas pelas conjunções subordinativas e classificadas de acordo com as circunstâncias que exprimem. Podem ser: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais.

- causais: indicam a causa da ação expressa na oração principal.
As conjunções causais são: porque, visto que, como, uma vez que, posto que, etc.
Ex: A cidade foi alagada porque o rio transbordou.

- consecutivas: indicam uma conseqüência do fato referido na oração principal.
As conjunções consecutivas são: que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, etc.
Ex: A casa custava tão cara que ela desistiu da compra.

- condicionais: expressam uma circunstância de condição com relação ao predicado da oração principal. As conjunções condicionais são: se, caso, desde que, contanto que, sem que, etc.
Ex: Deixe um recado se você não me encontrar em casa.

- concessivas: indicam um fato contrário ao referido na oração principal. As conjunções concessivas são: embora, a menos que, se bem que, ainda que, conquanto que, etc.
Ex: Embora tudo tenha sido cuidadosamente planejado, ocorreram vários imprevistos.

- conformativas: indicam conformidade em relação à ação expressa pelo verbo da oração principal. As conjunções conformativas são: conforme, consoante, como, segundo, etc.
Ex: Tudo ocorreu como estava previsto.

- comparativas: são aquelas que expressam uma comparação com um dos termos da oração principal. As conjunções comparativas são: como, que, do que, etc.
Ex: Ele tem estudado como um obstinado (estuda).

- finais: exprimem a intenção, o objetivo do que se declara na oração principal. As conjunções finais são: para que, a fim de que, que, porque, etc.
Ex: Sentei-me na primeira fila, a fim de que pudesse ouvir melhor.

- temporais: demarca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal. As conjunções temporais são: quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde que, ...
Ex: Eu me sinto segura assim que fecho a porta da minha casa.

- proporcionais: expressam uma idéia de proporcionalidade relativamente ao fato referido na oração principal. As conjunções proporcionais são: à medida que, à proporção que, quanto mais...tanto mais, quanto mais...tanto menos, etc.
Ex: Quanto menos trabalho, tanto menos vontade tenho de trabalhar.

Algumas orações subordinadas adverbiais podem apresentar-se na forma reduzida, com o verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio. São:

- causais: Impedido de entrar, ficou irado.
- concessivas: Ministrou duas aulas, mesmo estando doente.
- condicionais: Não faça o exercício sem reler a proposta.
- consecutivas: Não podia olhar a foto sem chorar.
- finais: Vestiu-se de preto para chamar a minha atenção.
- temporais: Terminando a leitura, passe-me o texto.

ADJETIVAS

Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal.
As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritivas.

Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas.
Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.

Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.
Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.

Orações subordinadas adjetivas reduzidas

As orações subordinadas adjetivas reduzidas podem ter o verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio.

Vi a menina a chorar. (Vi a menina que chorava.)

O artista, fumando nervosamente, ficou calado. (O artista, que fumava nervosamente, ficou calado.)

Li quatro livros censurados  pelo governo brasileiro. (Li quatro livros que foram censurados pelo governo brasileiro.) 

SUBSTANTIVAS

Classificação das orações subordinadas substantivas

As orações subordinadas substantivas podem funcionar como:

- subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal. O verbo da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular,  e o sujeito é a oração subordinada.
Ex: É necessário que se estabeleça regras nesta empresa.

- objetiva direta: exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, sem auxílio de preposição, indicando o alvo sobre o qual recai a ação desse verbo.
Ex: Quero saber como você chegou aqui. 


- objetiva indireta: funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. Está sempre ligada a um verbo da oração principal, com auxílio de preposição, indicando o alvo do processo verbal.
Ex: Mariana lembrou-se de que Manoel chegaria mais tarde.

- completiva nominal: funciona como complemento nominal de um nome da oração principal. Está sempre ligada a um nome da oração principal através de preposição.
Ex: Tenho certeza de que não há esperanças.


- predicativa: funciona como predicado do sujeito da oração principal. Está sempre ligada ao sujeito da oração principal através de verbo de ligação.
Ex: Minha vontade é que encontres o teu caminho. 


- apositiva: funciona como aposto de um nome da oração principal. Está sempre ligada a um nome da oração principal, sem o uso de preposição e sem mediação de verbo de ligação.
Ex: Faço apenas um pedido: que você nunca abandone os seus princípios.

Orações subordinadas substantivas reduzidas

As orações subordinadas podem ser reduzidas de infinitivo, de gerúndio e de particípio. As subordinadas substantivas só podem ser reduzidas de infinitivo.
As orações reduzidas são classificadas de acordo com sua função no período. Assim:

É recomendável os alunos assistirem à palestra.

ORAÇÕES SUBORDINADAS

Oração principal é sempre incompleta, falta uma função sintática, nessa se encaixa uma subordinada.

Oração Subordinada é aquela que se encaixa em uma oração anterior, desempenhando alguma função sintática que falta na principal.

Ex: É bom                 que você estude mais.
     Oração principal      oração subordinada

No exemplo acima temos um período composto, pois é formado por duas orações.
A segunda oração está encaixada na primeira, funcionando como sujeito.
Podemos dizer que a primeira é a principal e a segunda é a subordinada.

Existem três tipos de orações subordinadas:

- substantivas: são aquelas que desempenham as funções sintáticas próprias do substantivo

- adjetivas: são aquelas que desempenham as funções próprias do adjetivo.

- adverbiais: são aquelas que desempenham as funções próprias do advérbio.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

COMPLEMENTO NOMINAL OU ADJUNTO ADNOMINAL???

Em se tratando de alguns termos relacionados à gramática, constatamos que há características que os tornam semelhantes entre si. Dentre elas podemos citar o emprego das preposições – presentes no objeto indireto, complemento nominal e adjunto adnominal. Diante de tal ocorrência, certo é que em algumas circunstâncias nos sentimos apegados em “possíveis” questionamentos acerca de como distingui-los.

Em virtude disso, faz-se necessário compreendermos bem sobre os aspectos que lhes são peculiares, bem como conscientizarmos das reais situações nas quais são aplicáveis. A título de representação da evidente prerrogativa, citamos o caso do complemento e adjunto nominais, posto que ambos são regidos da preposição “de”. Mas estes, assim como outros elementos gramaticais, tornam-se bastante familiares ao nosso conhecimento após apreendermos sobre onde e quando utilizá-los, partindo-se do pressuposto de que todos, mesmo parecidos, exercem funções distintas. Saibamos, pois, diferenciá-los, tendo como suporte os seguintes enunciados:


Identificamos que tanto no primeiro exemplo quanto no segundo, os termos preposicionados – “do meliante” e “dos presos” – se relacionam com um substantivo abstrato – “captura” e “rebelião”. Entretanto, no primeiro enunciado, temos que o referido termo se torna alvo da ação indicada pelo já citado substantivo (captura). Desta feita, trata-se de um complemento nominal.

Já no segundo, o termo ora demarcado tão somente delimita ou especifica o sentido do substantivo “rebelião”, como também se torna agente da ação proferida por este, haja vista que para haver rebelião é necessária a atuação de alguém. Assim sendo, ele exerce a função de adjunto adnominal. 

É ISTO AÍ !!!

NOVA ORTOGRAFIA

Pra quem ainda não sabe, a partir de janeiro de 2009 entrou em vigor o novo acordo ortográfico, as mudanças no idioma visam universalizar a língua portuguesa. Facilitando o intercâmbio cultural entre os países lusófonos entre outras coisas.

No Brasil 0,5% das palavras sofrerão modificações, em Portugal e nos restantes países lusófonos, as mudanças afetarão cerca de 2.600 palavras, ou seja, 1,6% do vocabulário total.

ALGUMAS MUDANÇAS IMPORTANTES:

 Alfabeto
• Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras
• Regra Antiga: O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nosso alfabeto.
• Como Será: Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano

Trema
• Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
• Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.

Acentuação
• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas
• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
• Como Será: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico

Observações:
• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
• o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.

• Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado
• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo
• Como Será: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo

• Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado
• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem
• Como Será: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem

• Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas
• Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo)
• Como Será: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo)

Observação:
• o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'

• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe
• Como Será: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique

• Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
• Como Será: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume

Hífen
• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
• Como Será: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível

Observação:
• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.

• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
• Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.

Observações:
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.

• Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
• Como Será: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico

Observações:
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.

• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
• Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento

Observação:
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.

O uso do hífen permanece
• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
• Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação
• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
• Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto

Não existe mais hífen
• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
• Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.

Consoantes não pronunciadas
Fora do Brasil foram eliminadas as consoantes não pronunciadas:
• ação, didático, ótimo, batismo em vez de acção, didáctico, óptimo, baptismo

Grafia Dupla
De forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas grafias em algumas palavras:
• António/Antônio, facto/fato, secção/seção.

Existem algumas controvérsias, tentei trabalhar apenas com aquilo que me pareceu ser senso comum, existe um material bem organizado no IG Educação para quem quiser se aprofundar: Acordo Ortográfico

É ISTO AÍ GALERA, ABRAÇÃO!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CONCURSO DA CÂMARA DE LORENA-SP

CONSULTE:
http://www.aptarp.com.br/

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

DITONGO CONSONANTAL

 Ditongo "CONSONANTAL"


                                Assim como temos os ditongos orais, os nasais, os de pronúncia aberta e os de pronúncia fechada, também temos os CONSONANTAIS.

                                  SEMPRE que houver qualquer uma das vogais/semivogais - a, e, i, o, u seguida da consoante "L" e esta tiver som de U.

al (=AU), el (=ÉU), il (IU), ol (ÓU), ul (=ÚU).

                                  observe as palavras seguintes:
                                    ALmoço (AL = au : um ditongo consonantal)
                                  GEL  
                                  MIL
                             FAROL
                                 CONSUL

                                  Você achou que já sabia de tudo sobre este assunto né?!

Abração GALERAÇÃO!!!

Prof. Rubinho